O envolvimento da PJM de Maringá com os Direitos das Crianças e dos Adolescentes

Por Diogo Galline

O credo da Pastoral Juvenil Marista reforça a tese do poder transformador e criativo dos jovens, força essa que serve de ferramenta para a propagação de um mundo mais justo, ético e solidário. Em Maringá, diversas ações buscam envolver os participantes da PJM na construção da tão almejada civilização do amor. Uma dessas ações dá-se no campo político, com a participação dos jovens em espaços de discussão públicos e transparentes denominados conferências, em que governo e sociedade debatem assuntos referentes à garantia dos direitos da criança e do adolescente.

Até o momento três conferências já foram realizadas na cidade, duas de âmbito municipal e outra regional. O Colégio Marista teve representatividade em todas elas. A próxima fase será a Conferência Estadual, a ser realizada em Curitiba nos dias 21 a 24 de setembro. Participará desta etapa a aluna da primeira série do ensino médio Ana Camila Fechio, eleita delegada na última conferência regional. Ela, juntamente com outros oito jovens da região, será a vez, a voz e o voto da classe juvenil, buscando garantir a promoção, a proteção e a defesa das crianças e adolescentes de todo país.

Todas essas etapas nada mais são que preparação para a 8ª Conferência Nacional do Direito das Crianças e Adolescentes, a ser realizada em Brasília no mês de outubro. De tema “construindo as diretrizes da Política e o Plano Decenal”, abordará seis temáticas divididas pelos eixos: 1) Promoção e universalização de direitos em um contexto de desigualdades; 2) Proteção e defesa no enfrentamento das violações de direitos humanos de crianças e adolescentes; 3) Fortalecimento do sistema de garantia de direitos; 4) Participação do sistema de garantia de direitos; 5) Participação de crianças e adolescentes em espaços de construção de cidadania; 6) Gestão Política. O fruto dessa conferência norteará as políticas e o acompanhamento dos planejamentos administrativos federais, estaduais e municipais, assim como as leis de diretrizes orçamentárias – ferramentas que garantem a efetivação das políticas públicas.

Espera-se que as ideias destes jovens envolvidos sejam escutadas e respeitadas em todas as etapas de conferências, uma vez que a juventude não só pode como deve colaborar com a defesa de seus próprios direitos, de forma autêntica e democrática.
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