O 5º Momento na PJM: Despertar da vocação e o amadurecimento do Projeto de Vida

No Quinto momento os jovens são chamados a perceber sua vocação, amadurecendo seu projeto de vida. Assim, são chamados a ser sal e luz, lâmpada que acende e a todos ilumina; ser casa que se constrói em cima do rochedo.
O espírito de compromisso e de construção de novas possibilidades guia-nos à busca da ação refletida, da consciência crítica, da opção pela vida. Nesse Momento, o jovem é convidado a reafirmar-se como sujeito histórico e a comprometer-se com a humanidade na construção de um mundo justo, livre e mais igual.
O Quinto Momento não deve ser considerado o ponto de chegada do processo de educação na fé, mas um tempo em que a vivência grupal desenvolvida até então gera uma profunda vivência comunitária diante do compromisso consciente para com aqueles que necessitam.

Os lugares: Jerusalém e L’Hermitage

Jerusalém é uma forte referência para a Igreja e para a humanidade. Exprime-se como fonte inesgotável de inspirações para quem deseja empreender um processo de educação na fé. A “Cidade Santa” é sinal de contradição e de conflito. É lugar de peregrinação, da encarnação da religiosidade do povo judeu, ao mesmo tempo em que é o centro do poder, da opressão e da exploração.
Jerusalém é considerada o caminho da cruz e o lugar da entrada triunfal de Jesus, aclamado pelo povo; é cidade da acolhida, do conflito, da paz e do medo. É também o lugar no qual nasceu o cristianismo.

L’Hermitage além de ser o berço da missão marista é também um exemplo da realidade de Jerusalém que se concretiza. A fundação da comunidade traduz o sonho de Champagnat de se dedicar à educação cristã de jovens, especialmente os excluídos da sociedade.
Ao construir a casa, Marcelino fortalece o espírito da comunidade e demonstra visão de futuro e coragem, características imprescindíveis daqueles que desejam assumir a responsabilidade em responder aos apelos de seu tempo, a partir de valores cristãos.
Champagnat constrói uma nova casa, quando percebe o crescimento do número de Irmãos. É esse o convite que Marcelino nos faz: quando o espírito do militante não cabe mais em si, faz-se a experiência de L’Hermitage. É preciso ir além, alargar as fronteiras e abraçar a sociedade como um todo. Viver no amor é o espírito que L’Hermitage evoca, comprometendo as pessoas com a comunidade.

Valores: humildade, simplicidade e modéstia.

Símbolo – as três violetas
As violetas são flores pequeninas e delicadas que possuem uma vitalidade fortíssima e que conseguem alterar, com discrição, o local onde se encontram. Elas retratam a humildade, a simplicidade e a modéstia, síntese do carisma marista e sinal de compromisso com a causa de Marcelino.
As três violetas lembram ainda as três virtudes teologais: fé, esperança e caridade. São expressão da vida trinitária da qual somos imagem.


O painel que ilustra esse Momento mostra os dons gerados pela doação plena ao Reino. A coluna central mostra a vida que brota da ressurreição. As colunas laterais mostram que o carisma recebido por Champagnat pode ser vivido de formas diferentes e em lugares diversos. O importante é estar a serviço do Reino, na humildade, simplicidade e modéstia.
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