Relatório de Operações

Por: Renato "Sargento" Ribeiro - Capitão do Acampamento Militar

Missão: Assumir o comando do Acampamento Militar da PJM GDH 020700ABR11* A chegada na área de desembarque foi as 02h15. O Ten Neimir já aguardava no local. Deslocamos-nos até o Centro de Comando e aguardamos a hora de partir ao encontro da tropa. O dia raiou. É chegada a hora de conhecer o grupamento de PJM.


Ao entrar na área de treinamento, a viatura foi cercada por olhares receosos. O que aconteceria a partir de agora? “Quem é o Capitão e o que ele quer de nós?” essa era a pergunta que todos se faziam. Tropa em forma. Os gritos do Ten Robinson ecoavam pelo terreno. Todos imóveis e então a tropa me foi apresentada. “O que falar para estes jovens soldados/pejoteiros?” Agora era eu quem perguntava. Eles não sabiam quem era o nosso Coronel, e não faziam idéia quem nos comandava. Resolvemos falar d’Ele. Do nosso Comandante, o Cel Jesus Cristo. “Um homem que com seu grupamento de doze homens, não temeu sua missão. Mesmo sabendo como seria seu fim, ele não recuou. As armas deram lugar às palavras. Ele sabia que era o único que jamais poderia recuar. Se Ele faltasse, os outros dispersariam. Seus homens dependiam dele. Mas suas instruções prepararam o grupo. Ele os ensinou como deveriam se portar diante das dificuldades mais intensas. E eles repassaram seu ensinamento. Como superar intempéries, fome, sede, cansaço físico e emocional? Ele nos ensinou: ‘Não só de pão vive o homem, mas de toda Palavra que procede da boca de Deus’ (Mateus 4,4)”


Essa breve conversa elevou o moral da tropa, e então executamos o Hino Nacional Brasileiro. Corridinha, flexões e polichinelos fizeram parte das boas vindas. É muito bom se exercitar antes do café, que foi preparado por todos em seus QG’s. O circuito os aguardava. Agilidade, destreza e espírito de grupo eram os atributos básicos para a realização dessa atividade. Pelotões em forma, instruções e um problema. O cavalo comeu uma das provas. Atividades realizadas até o almoço.


O Sub-comandante do acampamento chegou. Ten Socher se apresenta no campo e acompanha os preparativos dos pelotões. Foi bonito acompanhar a luta para que o fogo se mantivesse aceso. O futebol de sabão e a pista de rastejo ajudaram a refrescar a tarde ensolarada. Todos molhados, foi impossível fugir. Os oficiais e sargentos foram capturados e recebidos na “jacuzzi com grama”. E para coroar a captura, todos tomaram banho morno no rio.


Uma nova missão foi dada, era hora de preparar as galinhas para o jantar. ESTRAGULADAS, DECAPITADAS E DEPENADAS. Como jantariam?? As realidades se chocaram. Muitos nem sabiam como preparar uma galinha. Mas o espírito de equipe aflorou e os companheiros acostumados, logo ensinaram a todos. Água quente, canudinho e um suco quente vermelho que foi saboreado pelo 60.


A reflexão da noite antecedeu o grande jogo noturno, que serviu para acalmar os ânimos exaltados por uma grande comemoração. A manhã seguinte foi tranqüila. Hora de desmontar o acampamento e preparar para o retorno aos nossos batalhões de origem. O churrasco preparado pelo Maj Brollo encerrou as atividades. A tropa havia cumprido sua missão.


Um comentário:

Unknown disse...

Belo relatório capitão Renato! Gratos pelo apoio. O acampamento só fortaleceu a relação do nossso grupo de monitores e pjoteiros , ajuda a fidelizar e encantar novos adpetos. Valeuuuuu.

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